“Agora eu sei porque a senhora está tratando a gente diferente”.
Confesso que fiquei muito feliz quando escutei que esse foi o comentário de uma pré-adolescente de 12 anos que, ao perceber que sua mãe estava com um comportamento mais tolerante com os filhos, foi buscar a causa e encontrou o livro “A juventude nunca fica órfã” na bolsa da mãe. Dou graças a Deus por isso!
Na contracapa do livro está escrito que muitas vezes incompreendida, a juventude tem extravasado suas inseguranças de forma insensível, agressiva e arrogante. Por outro lado, como pode a nova geração ser dócil, disciplinada e amorosa se não reconhece nos adultos esses atributos? Os adultos têm oferecido ao jovem o que ele realmente precisa ou, por sentimento de culpa, somente realizado seus caprichos? Por que tantos adultos se mantêm no pedestal do autoritarismo e da incompreensão?
Numa abordagem descontraída e instigante, A juventude nunca fica órfã propõe uma intrigante reflexão: o adolescente que você foi se orgulha do adulto que se tornou? E você, adolescente, tem feito por onde conquistar o que precisa e deseja?
Este livro é um alerta com altas doses de esperança. Vivemos numa época em que o mundo nos encoraja ao individualismo e ao egoísmo com relação ao nosso tempo, nossos sentimentos e nossos bens. O resultado é um sério conflito entre gerações pairando no ar e a juventude cada vez mais carente de amor, o verdadeiro amor - paciente, bondoso, solidário.
Longe de ser um apanhado de pesquisas e estatísticas, A juventude nunca fica órfã apresenta histórias reais e associações inusitadas que traduzem sentimentos, angústias, medos, perspectivas e anseios que atormentam o coração de adolescentes e jovens. Mas, mais importante que todo o contexto assustador, o livro mostra que há uma saída - o reconhecimento do verdadeiro Pai e, consequentemente, a paternidade adotiva.